sexta-feira, setembro 04, 2009

GAJAS

Pois é gajada, dizem que o ano novo é quando fazemos promessas para uma nova fase da nossa vida. Há quem deixe de fumar, há quem deixe o alcóol e há mesmo quem deixe as drogas. Ora pois bem as minhas ressoluções são feitas em Setembro, é isso mesmo.

Portanto os objectivos, apesar de mais modestos são:

1) limpar o quarto

2) aspirar o boguinhas

3) arranjar um part time bem fatela

4) tentar continuar os estudos

5) ficar doente menos vezes

Ora pois bem, destes objectivos uns até são fáceis de cumprir. Atente-se no nr.1, o qual foi efectuado há cerca de três minutos, com uma duração total de quatro horas. Aliás a única coisa que fazia no meu quarto era dormir, acho que a cama era o único objecto passível de ser usufruido em todo o seu esplendor.

Deste modo, enquanto o espírito de uma ucraniana mal paga e explorada penetra em mim, ligo a rádio e ouço o programa "conversa de raparigas", que pelos vistos tem tempo de antena todas as sextas das 19 às 20h na antena 3. Convém ainda dizer, que fiquei desde logo com o pé atrás, uma vez que de "conversas de raparigas" não se pode esperar muito e foi precisamente isso que constatei. Dos vários temas abordados, metade escaparam-me ao lado. Aliás sempre que as mulheres falam, esta é uma situação que acontece muitas vezes, porque será? Mas como estava a dizer, houve um tema em particular que me chamou a atenção, mais precisamente o caso Manuela Moura Guedes e o facto de a redacção da TVI ir toda co caralho. É isso mesmo, e eis quando uma das raparigas se vira e diz: " Toda a gente sabe que os responsáveis espanhóis, donos da tvi são simpatizantes socialistas, daí a suspensão do programa". A moça disse mais ou menos isto, mas a essência está cá toda. Desta forma, acompanhem o meu racicínio: o Sócrates já está com a imagem super desgastada e ainda se ia queimar mais? Sim ele ligou mesmo lá pá espanholada para despedirem a MANELA e o programa e o camandro para depois a menos de três semanas das eleições ser novamente apedrejado em praça pública? Sim, de facto faz sentido.

É caso para dizer a política e as mulheres.

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